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Sete em cada dez brasileiros consideram gastos com artigos de beleza uma necessidade


Findo o período de férias e carnaval e com vários sinais relativamente consistentes de que o pior momento da economia já tenha passado, começamos a refinar as análises efetuadas em 2016 para esse ano, efetuando os ajustes necessários para que 2017 seja um ano positivo para as empresas e os negócios em geral.

Dentro dessa perspectiva, existe a necessidade de se aprofundar e entender o perfil de mercado e dos consumidores a ele relacionados – neste caso o segmento de perfumes e cosméticos, no qual uma pesquisa efetuada no ano passado, pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais e no interior dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Essa pesquisa demonstrou de forma até surpreendente, que 7 em cada 10 brasileiros, consideram “gastos com artigos de beleza uma necessidade e não um luxo”.

Embora todos saibamos do apreço do brasileiro pela boa forma e aparência – a pesquisa determinou um padrão comportamental do brasileiro (independente do poder aquisitivo) que deve ser analisado com extremo cuidado e atenção para as empresas do segmento de Perfumaria e Cosméticos – pois determina inúmeras oportunidades para esse setor.

Em vários aspectos, a pesquisa nos dá uma visão bastante clara de como o brasileiro define suas prioridades nas relações de trabalho e também relações sociais.

Um dos resultados que mais chama atenção, são às respostas à questão “Quais características mais influenciam para o sucesso profissional de uma pessoa”?

As respostas (em múltipla escolha), definem muito da visão do brasileiro:

1º. – 48,1% esforço e dedicação 2º. – 47,4% qualificação e estudo 3º. – 41,4% honestidade 4º. – 32,1% boa aparência 5º. – 28,9% inteligência 5º. – 23,4% disciplina 6º. – 21,7% atendimento atencioso 7º. – 20,9% simpatia

Ainda de acordo com esse estudo sete em cada dez (74,8%) entrevistados acreditam que pessoas bem cuidadas aparentam ser profissionais melhores e mais da metade (52,6%) concordam que pessoas bonitas têm mais oportunidades na vida.

Cosméticos e Perfumes são poderosos de acordo com os consumidores

Outros dados muito interessantes, foram obtidos: – 57,4% dos consumidores – ou seja, mais da metade da população – acreditam no poder dos cosméticos e perfumes de modificar e melhorar a aparência das pessoas; – 62,1% desses consumidores tem como objetivo aumentar a autoestima; – 62,7% consideram-se pessoas vaidosas (desse total 12,7% são muito ou extremamente vaidosos); – 82,9% se sentem mais atraentes quando estão bem arrumados; – 44,8% se preocupam em evitar / retardar os efeitos do envelhecimento; – 33,6% declararam que a boa aparência é uma das suas principais preocupações; – 55,0% dão importância à opinião das pessoas a respeito da sua aparência.

2017: perspectiva de retomada do setor de Perfumaria e Cosméticos

Os dados da pesquisa são contundentes por si só para as empresas do segmento – mas fica claro que apesar da grande maioria ter sentido os efeitos da crise nos últimos anos, as pessoas em geral consideram o uso de cosméticos e perfumes fundamental em suas vidas.

Cabe lembrar que historicamente, o brasileiro destina cerca de 2% do seu orçamento para produtos de beleza em geral – isso determina que as possibilidades de uma retomada relativamente rápida, pode ser considerada bastante viável, acima de outras cadeias produtivas de nosso país.

Inovação nos produtos e modelos de negócios

Deve-se salientar, que a diminuição da renda e consequentemente do poder aquisitivo, determinou uma mudança no perfil de compra (com opções por produtos de menor preço ou de melhor custo benefício), mas de forma geral, as pessoas não deixaram de comprar produtos de cosmética e perfumaria.

Isso determina que modelos de negócios das empresas tem que ser reavaliados com a perspectiva de terem os menores custos em produção, logística e pontos de distribuição – é recomendável que as sistemáticas de produção enxuta e revisão de modelos de negócios sejam implementados.

As empresas que tiverem os menores custos como um todo, fatalmente terão mais margem para efetuar uma política de preços mais saudável e eventualmente ser mais agressivas nesta retomada da economia. Outro aspecto que as empresas geralmente falham e entender exatamente que é o seu público alvo.

Devemos aprender de forma sistemática quais os hábitos de consumo de cada nicho, formas e sistemáticas de consumo, aspectos de comunicação e interação social e fatores motivadores.

Esses aspectos irão pavimentar uma dinâmica melhor, sustentável a longo prazo, ampliando receitas e mercados – já que conforme vimos nos resultados da pesquisa, o brasileiro não deixará de consumir produtos de perfumaria e cosmética, mas está ficando mais seletivo, procurando o melhor custo benefício para suas necessidades.

Fonte: InfoMoney

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